Eu sei, eu to devendo os valores ainda. Mas tudo isso é culpa da Laura. rs
To pensando, se 'O nosso destino é o infinito' então vou começar a publicar minhas outras viagens aqui. rs
Mas antes vou colocar os valores... assim que a Laura voltar de Fortaleza e me entregar o caderno.
Vida de viajante é dureza.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Por onde andamos!
Então vai nosso verdadeiro roteiro!
Começando de São José dos Campos - SP
São José dos Campos --> São Paulo - 97km
São Paulo --> Campo Grande - 1014km
Campo Grande --> Corumbá - 403
Corumbá --> Puerto Quijarro - 20 km
Puerto Quijarro --> Santa Cruz - 580km
Santa Cruz --> Sucre - 610km
Sucre --> Potosi - 162km
Potosi --> Uyuni - 219km
Uyuni --> Salar de Uyuni - 480km
Salar de Uyuni --> Uyuni - 0km
Uyuni --> La Paz - 552km
La Paz --> Copacabana - 151km
Copacabana --> Puno - 109km
Puno --> Cusco - 460km
Cusco --> Salkantay - 80km
Salkantay --> Aguas Calientes - 0km
Aguas Calientes --> Machu Picchu - 10km
Machu Picchu --> Aguas Calientes - 10km
Aguas Calientes --> Cusco - 70km
Cusco --> Arequipa - 625km
Arequipa --> Valle del Colca - 180km
Valle del Condor --> Arequipa - 180km
Arequipa --> Lima - 1020km
Lima --> Huaraz - 420km
Huaraz --> Trujillo - 318km
Trujillo --> Mancora - 496km
Mancora --> Tumbes - 83km
Tumbes --> Mancora - 83km
Voltando pra casa! 8462
Mancora --> Lima - 1155km
Lima --> Arequipa -1020
Arequipa --> Puno - 325km
Puno --> Copacabana - 109km
Copacabana --> La Paz - 151km
La Paz --> Santa Cruz - 900km
Santa Cruz --> Puerto Quijarro - 580km
Puerto Quijarro --> Corumbá - 20km
Corumbá --> São Paulo - 1417km
Total de quilometragem: 14139km, e podemos colocar tranquilamente mais uns 200km a pé e mais uns 200 km de taxi!
É isso ai! UFA!
Começando de São José dos Campos - SP
São José dos Campos --> São Paulo - 97km
São Paulo --> Campo Grande - 1014km
Campo Grande --> Corumbá - 403
Corumbá --> Puerto Quijarro - 20 km
Puerto Quijarro --> Santa Cruz - 580km
Santa Cruz --> Sucre - 610km
Sucre --> Potosi - 162km
Potosi --> Uyuni - 219km
Uyuni --> Salar de Uyuni - 480km
Salar de Uyuni --> Uyuni - 0km
Uyuni --> La Paz - 552km
La Paz --> Copacabana - 151km
Copacabana --> Puno - 109km
Puno --> Cusco - 460km
Cusco --> Salkantay - 80km
Salkantay --> Aguas Calientes - 0km
Aguas Calientes --> Machu Picchu - 10km
Machu Picchu --> Aguas Calientes - 10km
Aguas Calientes --> Cusco - 70km
Cusco --> Arequipa - 625km
Arequipa --> Valle del Colca - 180km
Valle del Condor --> Arequipa - 180km
Arequipa --> Lima - 1020km
Lima --> Huaraz - 420km
Huaraz --> Trujillo - 318km
Trujillo --> Mancora - 496km
Mancora --> Tumbes - 83km
Tumbes --> Mancora - 83km
Voltando pra casa! 8462
Mancora --> Lima - 1155km
Lima --> Arequipa -1020
Arequipa --> Puno - 325km
Puno --> Copacabana - 109km
Copacabana --> La Paz - 151km
La Paz --> Santa Cruz - 900km
Santa Cruz --> Puerto Quijarro - 580km
Puerto Quijarro --> Corumbá - 20km
Corumbá --> São Paulo - 1417km
Total de quilometragem: 14139km, e podemos colocar tranquilamente mais uns 200km a pé e mais uns 200 km de taxi!
É isso ai! UFA!
Finalmente de volta!
Finalmente chegando em Puerto Quijarro... quase chegando fomos parados novamente pelo exército. Dessa vez o policial fez eu abrir minha mochila grande, mostrar passaporte e etc. Eles não confiam muito nos brazukas!
Chegando em Puerto Quijarro pegamos um taxi até La Migra, aonde carimbamos nossa saída.
E pisei em território brazuka de novo.
Pegamos um taxi até a rodoviária de Corumbá, chegando no Brasil já sentimos o peso dos preços. O taxi que era pra ser no máximo 10 bolivianos, algo em torno de R$2,50 pagamos R$30,00. O ônibus que deveria ser 100 bolivianos, algo em torno de R$2,50 pagamos R$170,00.
É a vida no Brasil né.
Chegando em São Paulo depois de 48 dias as 10h da manhã. Minha moto estava na garagem, muito bem cuidada, pegamos ela e partimos para o Santa Efigênia matar nossa vontade de jogar video-game. Rs! Compramos um XBOX 360!
A nossa viagem acabou ai, e agora to procurando um trampo, querendo conhecer mais o mundo, e depois de 23 dias que cheguei sinto muita falta de continuar viajando.
Ano que vem, com certeza vou passar pela Bolívia novamente. E o Peru vou passar por Choquequirao e Huaraz que faltaram.
Dessa vez sem volta!
Chegando em Puerto Quijarro pegamos um taxi até La Migra, aonde carimbamos nossa saída.
E pisei em território brazuka de novo.
Pegamos um taxi até a rodoviária de Corumbá, chegando no Brasil já sentimos o peso dos preços. O taxi que era pra ser no máximo 10 bolivianos, algo em torno de R$2,50 pagamos R$30,00. O ônibus que deveria ser 100 bolivianos, algo em torno de R$2,50 pagamos R$170,00.
É a vida no Brasil né.
Chegando em São Paulo depois de 48 dias as 10h da manhã. Minha moto estava na garagem, muito bem cuidada, pegamos ela e partimos para o Santa Efigênia matar nossa vontade de jogar video-game. Rs! Compramos um XBOX 360!
A nossa viagem acabou ai, e agora to procurando um trampo, querendo conhecer mais o mundo, e depois de 23 dias que cheguei sinto muita falta de continuar viajando.
Ano que vem, com certeza vou passar pela Bolívia novamente. E o Peru vou passar por Choquequirao e Huaraz que faltaram.
Dessa vez sem volta!
A volta por La Paz - Santa Cruz
Chegamos em La Paz e fomos para o Hostal Austria.
Amigos, não recomendo esse Hostal, tivemos que discutir com o cara o valor de 30 bolivianos que tinha cobrado 1 mês atrás. Ficamos nesse Hostal apenas uma noite, em nosso quarto era impossível dormir, grudado com nossa parede tinha uma balada. Sim...... uma balada!!! Dormimos muito mau, e fomos para o Hostal Señorial, aonde tinham roubado R$150,00 nosso a 1 mês atrás. Mas dessa vez ficamos em um quarto que dava para a rua, outra noite sem dormir, o trânsito de La Paz não deixa ninguém dormir.
No dia de ir embora fomos até Tiwanaku, ainda não tinhamos conhecido o sítio. Sem dúvida vale a pena os 130 bolivianos para conhecer, o lugar tem história de 3500 anos e estava evoluindo bem rápido. Com o ticket de 80 bolivianos você pode conhecer 2 museus e 2 sítios. Vale a pena comprar os presentes em Tiwanaku, é muito barato e legalzinho.
Em La Paz novamente compramos os presentes pra toda família na rua das bruxas. Da pra pesquisar e pagar muito barato pelas coisas. Nunca esqueçam de dar aquela chorada.
Pegamos nosso bus para Santa Cruz.
No bus passamos por Cochabamba, eu não entendi aquela cidade, demoramos em torno de 2 horas pra cruzar ela, é gigantesca. Saindo de Cochabamba fomos parados pelo exército e revistaram tudo, abriram bolsa e tudo mais. Continuamos nossa viagem e chegamos em Santa Cruz.
Em Santa Cruz chegamos na rodoviária e não conseguimos comprar os tickets para o trem. Fomos atrás de ônibus e descobrimos que tinha ônibus por Puerto Quijarro e por Assuncion no Paraguay. Tinhamos comprado para Assuncion até descobrimos que o cara tava dando o calote na gente. Fui lá discutir com o doido, na Bolívia o povo é meio medroso, discutindo em português estava saindo pra chamar a polícia e o cara me devolveu a grana.
Em Santa Cruz ainda, pegamos um taxi para a Plaza aonde tivemos oportunidade de comer um delicioso CHURRASCO BRASILEIRO! Mermão, tava com uma vontade de comer comida brazuka... 30 bolivianos e comia a vontade. O amigo dono da churrascaria, claro brasileiro, me trouxe uma picanha no ponto. Valeu muito a pena.
Voltamos para a rodoviária.
Pegamos um busão então de um mentiroso que dizia ter filme no ônibus para Puerto Quijarro.
Essa viagem para Puerto Quijarro de ônibus eu não recomendo, é realmente assustadora a estrada e muitas vezes parece que o ônibus vai realmente virar nos barrancos.
Amigos, não recomendo esse Hostal, tivemos que discutir com o cara o valor de 30 bolivianos que tinha cobrado 1 mês atrás. Ficamos nesse Hostal apenas uma noite, em nosso quarto era impossível dormir, grudado com nossa parede tinha uma balada. Sim...... uma balada!!! Dormimos muito mau, e fomos para o Hostal Señorial, aonde tinham roubado R$150,00 nosso a 1 mês atrás. Mas dessa vez ficamos em um quarto que dava para a rua, outra noite sem dormir, o trânsito de La Paz não deixa ninguém dormir.
No dia de ir embora fomos até Tiwanaku, ainda não tinhamos conhecido o sítio. Sem dúvida vale a pena os 130 bolivianos para conhecer, o lugar tem história de 3500 anos e estava evoluindo bem rápido. Com o ticket de 80 bolivianos você pode conhecer 2 museus e 2 sítios. Vale a pena comprar os presentes em Tiwanaku, é muito barato e legalzinho.
Em La Paz novamente compramos os presentes pra toda família na rua das bruxas. Da pra pesquisar e pagar muito barato pelas coisas. Nunca esqueçam de dar aquela chorada.
Pegamos nosso bus para Santa Cruz.No bus passamos por Cochabamba, eu não entendi aquela cidade, demoramos em torno de 2 horas pra cruzar ela, é gigantesca. Saindo de Cochabamba fomos parados pelo exército e revistaram tudo, abriram bolsa e tudo mais. Continuamos nossa viagem e chegamos em Santa Cruz.
Em Santa Cruz chegamos na rodoviária e não conseguimos comprar os tickets para o trem. Fomos atrás de ônibus e descobrimos que tinha ônibus por Puerto Quijarro e por Assuncion no Paraguay. Tinhamos comprado para Assuncion até descobrimos que o cara tava dando o calote na gente. Fui lá discutir com o doido, na Bolívia o povo é meio medroso, discutindo em português estava saindo pra chamar a polícia e o cara me devolveu a grana.
Em Santa Cruz ainda, pegamos um taxi para a Plaza aonde tivemos oportunidade de comer um delicioso CHURRASCO BRASILEIRO! Mermão, tava com uma vontade de comer comida brazuka... 30 bolivianos e comia a vontade. O amigo dono da churrascaria, claro brasileiro, me trouxe uma picanha no ponto. Valeu muito a pena.
Voltamos para a rodoviária.
Pegamos um busão então de um mentiroso que dizia ter filme no ônibus para Puerto Quijarro.
Essa viagem para Puerto Quijarro de ônibus eu não recomendo, é realmente assustadora a estrada e muitas vezes parece que o ônibus vai realmente virar nos barrancos.
O começo do fim!
Depois de 40 dias na estrada começamos nossa volta.
Saindo de Mancora pegamos um bus-cama e vimos como sempre todos os filmes falsificados no busão indo para Lima.
Chegando em Lima fomos para a Plaza, comemos um Mcdonald´s e fomos usar um pouco de internet, não tinha nada pra fazer né! Me ofereceram mais marijuana e eu neguei pela milésima vez... porra eu tenho cara de nóia? rs... Comemos o churros espanhol e pegamos o busão para Arequipa.
Aliás! Vocês sabiam que churros no Peru é churros mesmo? E na Espanha? Alguem sabe?
Na Espanha churros se escreve exatamente assim: Porra. Sim, churros = porra.
Nessa história de Lima e Arequipa eu estava na procura do carregador da minha camêra, que infelizmente eu perdi e não encontrei em nenhum Hostal que ficamos.
Em Arequipa pegamos já um busão direto pra Puno, só paramos em Arequipa pra tomar um sorvete.
Em Puno, depois de 60 horas de viagem, descidimos dormir uma noite e pegar o ônibus para Copacabana.
Ai surgiu uma treta, chegando na rodoviária fomos parados pelos policiais que se diziam policiais turísticos. Nos levaram a uma sala e fizeram uma revista na mochila, mas uma revista por cima, nem olharam nada. Pediram meu documento e acreditem, contaram meu dinheiro. Ai é que tá, eu tinha certeza que tinha U$140,00. Quando ele me devolveu só tinha U$120,00. Sumiu U$20,00 na mão do polícia.
Ele nos liberou e embarcamos sentido Bolívia(Graças a Deus) de novo.
Em Copacabana descemos, andamos 50 metros e subimos no bus para La Paz... não deu nem tempo de respirar.
Saindo de Mancora pegamos um bus-cama e vimos como sempre todos os filmes falsificados no busão indo para Lima.
Chegando em Lima fomos para a Plaza, comemos um Mcdonald´s e fomos usar um pouco de internet, não tinha nada pra fazer né! Me ofereceram mais marijuana e eu neguei pela milésima vez... porra eu tenho cara de nóia? rs... Comemos o churros espanhol e pegamos o busão para Arequipa.
Aliás! Vocês sabiam que churros no Peru é churros mesmo? E na Espanha? Alguem sabe?
Na Espanha churros se escreve exatamente assim: Porra. Sim, churros = porra.
Nessa história de Lima e Arequipa eu estava na procura do carregador da minha camêra, que infelizmente eu perdi e não encontrei em nenhum Hostal que ficamos.
Em Arequipa pegamos já um busão direto pra Puno, só paramos em Arequipa pra tomar um sorvete.
Em Puno, depois de 60 horas de viagem, descidimos dormir uma noite e pegar o ônibus para Copacabana.
Ai surgiu uma treta, chegando na rodoviária fomos parados pelos policiais que se diziam policiais turísticos. Nos levaram a uma sala e fizeram uma revista na mochila, mas uma revista por cima, nem olharam nada. Pediram meu documento e acreditem, contaram meu dinheiro. Ai é que tá, eu tinha certeza que tinha U$140,00. Quando ele me devolveu só tinha U$120,00. Sumiu U$20,00 na mão do polícia.
Ele nos liberou e embarcamos sentido Bolívia(Graças a Deus) de novo.
Em Copacabana descemos, andamos 50 metros e subimos no bus para La Paz... não deu nem tempo de respirar.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Mancora
Aeee!! Finalmente Mancora! PRAIA!!!!
Mancora é fantástico, um pequeno vilarejo com temperatura média acima dos 30ºC com muito sol e banhado pelo Oceano Pacífico.
Chegando em Mancora pela madrugada pegamos um moto-taxi que nos levou por uns 5 hostais, escolhi um que tava mais novo e de frente pra praia, o preço... 15 soles! Muito barato. Depois de umas 5 horas eu fui perguntar pro cara se não tinha um quarto com sacada, o mais top, ele me falou que teria um acréscimo de 5 soles por pessoa, ou seja, 20 soles por pessoa... MUITO BARATO! Mudamos de quarto então, aonde podia se ver o pôr-do-sol fantástico e tinha TV. Uma coisa que não tem em nenhum Hostal em Mancora é água caliente, o ideal é tomar banho as 18h que a água esta morna e a temperatura ainda é de uns 33ºC.
Fora nosso hostal, fomos comer todos os dias na areia da praia, sempre tinha uma trucha de primeira. Um dia um senhor de um restaurante de areia de praia nos ofereceu um peixe inteiro, orra, comi pra caramba, tava bão d+!
A comida em Mancora pode acabar saindo meio cara, mas vale a pena, sempre tem uns sucos naturais pra acompanhar.
Mancora como toda cidade de praia tem feira 'Hippie', a Laura comprou uma pulseira pra ela, comprovando assim ser uma turista meia hippie. rs
Um certo dia decidimos ir a Tumbes, pegamos um busão que pagamos 10 soles cada um, em 2 horas estavamos em Tumbes.
Tumbes é uma cidade que não tem nada... nada! Chegando em Tumbes um cara ofereceu para levar a gente até um vilarejo aonde poderiamos comer lagosta. Chegamos nesse vilarejo e acabamos perdendo 12 soles, lagosta que era bom não tinha e tudo era super caro. Desse lugar era possível ir até a Isla del amor, aonde não fomos. rs
Voltamos a Tumbes e comemos em um restaurante meio peruano e meio equatoriano, pedimos um prato gigante de todos os peixes, mariscos e etc a milanesa. Comemos até explodir, o lugar era meio estranho mas deu pra comer muito e não era tão caro.
Falei com Laura que queria ir embora rápido de Tumbes, ali não tinha nada pra fazer.
Voltamos a Mancora, era dia 9 de agosto e decidimos começar nossa grande volta para o Brasil no dia 10.
Ah!! E foi aqui que comecei a namorar com a Laura! =P
Encerramos nossas contas, tomamos banho de mar e pegamos nosso ônibus direto a Lima.
Mancora é fantástico, um pequeno vilarejo com temperatura média acima dos 30ºC com muito sol e banhado pelo Oceano Pacífico.
Chegando em Mancora pela madrugada pegamos um moto-taxi que nos levou por uns 5 hostais, escolhi um que tava mais novo e de frente pra praia, o preço... 15 soles! Muito barato. Depois de umas 5 horas eu fui perguntar pro cara se não tinha um quarto com sacada, o mais top, ele me falou que teria um acréscimo de 5 soles por pessoa, ou seja, 20 soles por pessoa... MUITO BARATO! Mudamos de quarto então, aonde podia se ver o pôr-do-sol fantástico e tinha TV. Uma coisa que não tem em nenhum Hostal em Mancora é água caliente, o ideal é tomar banho as 18h que a água esta morna e a temperatura ainda é de uns 33ºC.Fora nosso hostal, fomos comer todos os dias na areia da praia, sempre tinha uma trucha de primeira. Um dia um senhor de um restaurante de areia de praia nos ofereceu um peixe inteiro, orra, comi pra caramba, tava bão d+!
A comida em Mancora pode acabar saindo meio cara, mas vale a pena, sempre tem uns sucos naturais pra acompanhar.Mancora como toda cidade de praia tem feira 'Hippie', a Laura comprou uma pulseira pra ela, comprovando assim ser uma turista meia hippie. rs
Um certo dia decidimos ir a Tumbes, pegamos um busão que pagamos 10 soles cada um, em 2 horas estavamos em Tumbes.Tumbes é uma cidade que não tem nada... nada! Chegando em Tumbes um cara ofereceu para levar a gente até um vilarejo aonde poderiamos comer lagosta. Chegamos nesse vilarejo e acabamos perdendo 12 soles, lagosta que era bom não tinha e tudo era super caro. Desse lugar era possível ir até a Isla del amor, aonde não fomos. rs
Voltamos a Tumbes e comemos em um restaurante meio peruano e meio equatoriano, pedimos um prato gigante de todos os peixes, mariscos e etc a milanesa. Comemos até explodir, o lugar era meio estranho mas deu pra comer muito e não era tão caro.Falei com Laura que queria ir embora rápido de Tumbes, ali não tinha nada pra fazer.
Voltamos a Mancora, era dia 9 de agosto e decidimos começar nossa grande volta para o Brasil no dia 10.
Ah!! E foi aqui que comecei a namorar com a Laura! =P
Encerramos nossas contas, tomamos banho de mar e pegamos nosso ônibus direto a Lima.
Trujillo
Paramos em Trujillo e já compramos a passagem para Mancora.
Ficamos apenas algumas horas em Trujillo, mas sem dúvida é um lugar que vale a pena conhecer.
Pegamos um Taxi para a Plaza de Armas, em Trujillo a Plaza tem um escultura de um camarada pelado segurando o planeta, vale a pena conhecer e o centro também é bem cuidado. Como chegamos cedo não tinha ainda nem um café aberto, o povo no Peru além de acordar só as 9h ainda tira siesta(aquela dormidinha depois do almoço de pelo menos duas horas). Esperamos ansiosamente abrir o centro de informações, ou seja, ficamos na praça sentados.
O centro de informações assim que abriu nos informou que tinha como conhecer Chan-Chan, o valor para entrar era de 11 Soles e tinha ônibus a 1,50 soles pra chegar até o Museu e o sítio arqueológico.
Fomos atrás então de Chan-Chan, na avenida aonde se pega os ônibus perguntamos a um policial que foi muito simpático e nos ajudou a pegar o ônibus correto.
Descemos na entrada do sítio... Ah, a entrada do sítio está a uns 20 minutos de onde realmente é a entrada do sítio, ou seja, ou tu paga 5 soles(pilantragem dos taxistas) ou vai caminhando. Nós escolhemos poupar e fomos andando, o que por sinal foi interessante, pois vimos os arqueólogos trabalhando no meio do caminho.
Chegamos na entrada de Chan-Chan e pagamos os 11 soles e compramos um mapa a 1 sol.
Amigos, Chan-Chan é fantástico, é uma cidade com 1100 anos toda feita de adobe. Adobe pra quem não sabe é barro com alguma raiz ou mato triturado para dar liga. As paredes de Chan-Chan são todas desenhadas e ainda está muito bem conservado.
Saímos de Chan-Chan e fomos conhecer o museu de Chan-Chan. O museu já está incluido nos 11 soles.
Pegamos um ônibus e fomos para a praia de Trujillo aonde pude observar um pouco mais o pacífico, o dia estava frio e nublado, não dava pra tomar banho de mar.
Comemos um Trucha e experimentamos o Ceviche que é um peixe servido cru com muito limão, eu particularmente não gostei.
Pegamos um busão para a Plaza novamente e mandamos alguns postais pra galera. Recomendo não mandar postais no Peru, é muito caro!
Saíndo dos correios fomos tomar um café e já pegamos um bus-cama para Mancora.
Esse passeio deu pra fazer em um dia, mas sem dúvida foi um dos que mais valeu a pena.
Trujillo vale a pena.
Ficamos apenas algumas horas em Trujillo, mas sem dúvida é um lugar que vale a pena conhecer.
Pegamos um Taxi para a Plaza de Armas, em Trujillo a Plaza tem um escultura de um camarada pelado segurando o planeta, vale a pena conhecer e o centro também é bem cuidado. Como chegamos cedo não tinha ainda nem um café aberto, o povo no Peru além de acordar só as 9h ainda tira siesta(aquela dormidinha depois do almoço de pelo menos duas horas). Esperamos ansiosamente abrir o centro de informações, ou seja, ficamos na praça sentados.
O centro de informações assim que abriu nos informou que tinha como conhecer Chan-Chan, o valor para entrar era de 11 Soles e tinha ônibus a 1,50 soles pra chegar até o Museu e o sítio arqueológico.Fomos atrás então de Chan-Chan, na avenida aonde se pega os ônibus perguntamos a um policial que foi muito simpático e nos ajudou a pegar o ônibus correto.
Descemos na entrada do sítio... Ah, a entrada do sítio está a uns 20 minutos de onde realmente é a entrada do sítio, ou seja, ou tu paga 5 soles(pilantragem dos taxistas) ou vai caminhando. Nós escolhemos poupar e fomos andando, o que por sinal foi interessante, pois vimos os arqueólogos trabalhando no meio do caminho.Chegamos na entrada de Chan-Chan e pagamos os 11 soles e compramos um mapa a 1 sol.
Amigos, Chan-Chan é fantástico, é uma cidade com 1100 anos toda feita de adobe. Adobe pra quem não sabe é barro com alguma raiz ou mato triturado para dar liga. As paredes de Chan-Chan são todas desenhadas e ainda está muito bem conservado.
Saímos de Chan-Chan e fomos conhecer o museu de Chan-Chan. O museu já está incluido nos 11 soles.
Pegamos um ônibus e fomos para a praia de Trujillo aonde pude observar um pouco mais o pacífico, o dia estava frio e nublado, não dava pra tomar banho de mar.Comemos um Trucha e experimentamos o Ceviche que é um peixe servido cru com muito limão, eu particularmente não gostei.
Pegamos um busão para a Plaza novamente e mandamos alguns postais pra galera. Recomendo não mandar postais no Peru, é muito caro!
Saíndo dos correios fomos tomar um café e já pegamos um bus-cama para Mancora.
Esse passeio deu pra fazer em um dia, mas sem dúvida foi um dos que mais valeu a pena.
Trujillo vale a pena.
Huaraz
Pessoal, reescrevendo aqui sobre Huaraz!
Chegamos em Huaraz de madrugada, eu me lembro que não estava muito frio. Logo fomos encontrar algum hostal. Em Huaraz é um pouco mais difícil encontrar um hostal bom e barato. Eu com uma caganeira dei uma sorte danada e encontrei um Hostal a 30 soles por pessoa com banho caliente, tv, banheiro e ainda um Super Nintendo pra eu jogar.
Saímos logo de manhã para conhecer a cidade, Huaraz mesmo não tem muita coisa pra fazer, andamos pelo mercado aonde eu tive oportunidade de comprar a minha copia alternativa(pirata) do DVD do grupo Alborada.
A Laura como uma boa espanhola ficou chocada no mercado por ver as galinhas penduradas.
Continuamos nossa caminhada pela cidade e começamos a procurar um tour para as montanhas ou a Laguna 69. Acabamos fechando com um grupo que parecia, vejam bem, parecia ser honesto.
Pagamos cada um 25 soles com tudo incluído até a Laguna 69.
Saímos para dar mais uma volta e já compramos a passagem para Trujillo para o próximo dia em um bus-cama.
Andando pela cidade, passamos por um mercadinho aonde descobrimos que vendia Jamon Serrano... Sim! O verdadeiro presunto espanhol. Compramos e fizemos vários bocadillos(lanche de pão com alguma coisa no meio).
Ai que começa a treta! Fomos dormir e acordamos logo cedo para tomarmos o café e esperarmos a agência de turismo que ia passar no nosso Hostal, o combinado era 9:30 da manhã. Deu 9:30 nada, 10h nada, 10:30 e nada. Fui até a agência e eles falaram que não nos encontraram no Hostal e que tinham falado que não estavamos lá. Voltei ao Hostal e me falaram que ninguém passou por lá. Voltei na agência de novo e começaram a enrolar. Dai em diante deu uma briga de quase 1 hora pra conseguir recuperar meu dinheiro.
Amigos! O dinheiro não era o problema, o problema é que eu tinha uma passagem reservada de noite e não tinha tempo para conhecer a Laguna no outro dia. Então amigos... eu não conheci a Laguna.
Assim que consegui recuperar meu $$$ fui buscar a Laura e fomos dar um passeio. Saimos do centro de Huaraz a pé e começamos a andar em umas ruas bem pequenas, do nada estavamos numa trilhazinha e andando por uns 30 minutos chegamos num lugar bem longe do centro ao lado de um rio aonde dava para ver um pouco melhor os picos nevados da região de Huaraz. Voltamos ao centro, não tinha mais nada pra fazer e nosso ônibus só saia as 20:30.
E agora o que vamos fazer???
Vamos jogar Super Nintendo... =/
Ou seja, o Mario World substituiu o nevado de Huascaran.
Cuidado com as empresas pilantras, se possível não de conversa pra esse povo, chame direto a polícia que resolve.
Pegamos nosso bus para Trujillo.
Chegamos em Huaraz de madrugada, eu me lembro que não estava muito frio. Logo fomos encontrar algum hostal. Em Huaraz é um pouco mais difícil encontrar um hostal bom e barato. Eu com uma caganeira dei uma sorte danada e encontrei um Hostal a 30 soles por pessoa com banho caliente, tv, banheiro e ainda um Super Nintendo pra eu jogar.
Saímos logo de manhã para conhecer a cidade, Huaraz mesmo não tem muita coisa pra fazer, andamos pelo mercado aonde eu tive oportunidade de comprar a minha copia alternativa(pirata) do DVD do grupo Alborada.A Laura como uma boa espanhola ficou chocada no mercado por ver as galinhas penduradas.
Continuamos nossa caminhada pela cidade e começamos a procurar um tour para as montanhas ou a Laguna 69. Acabamos fechando com um grupo que parecia, vejam bem, parecia ser honesto.
Pagamos cada um 25 soles com tudo incluído até a Laguna 69.
Saímos para dar mais uma volta e já compramos a passagem para Trujillo para o próximo dia em um bus-cama.Andando pela cidade, passamos por um mercadinho aonde descobrimos que vendia Jamon Serrano... Sim! O verdadeiro presunto espanhol. Compramos e fizemos vários bocadillos(lanche de pão com alguma coisa no meio).
Ai que começa a treta! Fomos dormir e acordamos logo cedo para tomarmos o café e esperarmos a agência de turismo que ia passar no nosso Hostal, o combinado era 9:30 da manhã. Deu 9:30 nada, 10h nada, 10:30 e nada. Fui até a agência e eles falaram que não nos encontraram no Hostal e que tinham falado que não estavamos lá. Voltei ao Hostal e me falaram que ninguém passou por lá. Voltei na agência de novo e começaram a enrolar. Dai em diante deu uma briga de quase 1 hora pra conseguir recuperar meu dinheiro.
Amigos! O dinheiro não era o problema, o problema é que eu tinha uma passagem reservada de noite e não tinha tempo para conhecer a Laguna no outro dia. Então amigos... eu não conheci a Laguna.
Assim que consegui recuperar meu $$$ fui buscar a Laura e fomos dar um passeio. Saimos do centro de Huaraz a pé e começamos a andar em umas ruas bem pequenas, do nada estavamos numa trilhazinha e andando por uns 30 minutos chegamos num lugar bem longe do centro ao lado de um rio aonde dava para ver um pouco melhor os picos nevados da região de Huaraz. Voltamos ao centro, não tinha mais nada pra fazer e nosso ônibus só saia as 20:30.
E agora o que vamos fazer???Vamos jogar Super Nintendo... =/
Ou seja, o Mario World substituiu o nevado de Huascaran.
Cuidado com as empresas pilantras, se possível não de conversa pra esse povo, chame direto a polícia que resolve.
Pegamos nosso bus para Trujillo.
domingo, 2 de agosto de 2009
Lima
Chegamos finalmente a Lima, conversamos com alguns peruanos muito simpáticos no onibus e nos informaram que a 'Plaza de Armas' era sem dúvida o melhor lugar para ficar.
Pegamos um taxi, a cidade é muito parecida com Sao Paulo, só que tem menos prédios e o transito é um pouco mais baguncado.
Encontramos um Hostal que a direcao é japonesa, provavelmente um dos melhores que já ficamos e um preco honesto.
Saímos para almocar depois de 16 horas de viagem. Nada melhor que um Mcdonalds Quarto de libra com queso tudo em tamanho grande.
Saindo do Mcdonalds e me dirigindo ao Hostal, fui parado 3x com a mesma pergunta: 'Hola, Where you from?', e toda vez que respondia BRASIL! me ofereciam maconha, cocaína e haxixe.
Fica a pergunta... Será que isso acontece com todos os turistas aqui ou eu tenho cara de maluco?
Mesmo me oferecendo drogas, um me convidou a um show de reggae e para fazer uma tatoo também. Tive que recusar.
Fora isso a Plaza de Armas de Lima é gigantesca e realmente a Plaza mais bonita até agora.
Ah!!! E hoje é dia 2 de agosto... meu aniversário =) bora procurar uma churrascaria?
Pegamos um taxi, a cidade é muito parecida com Sao Paulo, só que tem menos prédios e o transito é um pouco mais baguncado.
Encontramos um Hostal que a direcao é japonesa, provavelmente um dos melhores que já ficamos e um preco honesto.Saímos para almocar depois de 16 horas de viagem. Nada melhor que um Mcdonalds Quarto de libra com queso tudo em tamanho grande.
Saindo do Mcdonalds e me dirigindo ao Hostal, fui parado 3x com a mesma pergunta: 'Hola, Where you from?', e toda vez que respondia BRASIL! me ofereciam maconha, cocaína e haxixe.Fica a pergunta... Será que isso acontece com todos os turistas aqui ou eu tenho cara de maluco?
Mesmo me oferecendo drogas, um me convidou a um show de reggae e para fazer uma tatoo também. Tive que recusar.
Fora isso a Plaza de Armas de Lima é gigantesca e realmente a Plaza mais bonita até agora.
Ah!!! E hoje é dia 2 de agosto... meu aniversário =) bora procurar uma churrascaria?
Arequipa - Valle del Colca
Estamos prontos pra pagar 170 Soles para ir de Cusco até Nasca/Ica/Lima. Chegamos na rodoviária e descobrimos que a passagem para Arequipa era apenas 30 Soles!! Mudanca de plano em cima da hora, chegamos em Arequipa com 4 horas de atraso, pegamos uma rota toda nevada, um frio do caramba de madrugada e o onibus tinha que ir muito devagar. Chegamos a Arequipa, a cidade pra falar a verdade estava muito quente, provavelmente algo em torno de 30ºC, consumimos muito 'helados'.
Arequipa tem o centro bem organizado e é uma cidade mais bonita que Cusco. Comecamos a procurar algo pra fazer e descobrimos que o mais visitado é o Valle de Colca.
*Dica: O Valle del Colca fica em Cabanaconde. Cabanaconde fica a 6 horas de onibus de Arequipa. Faca esse percurso pegando o onibus na rodoviária que a viagem fica muito mais barata.
Pegamos o onibus sentido Cabanaconde, pagamos 15 Soles apenas, por agencia de turismo custa em torno de 100 soles.
Valle del Colca
Chegamos a Cabanaconde e tinha uma 'chica' que parecia turista dentro do bus oferecendo um Hostal. A 'chica' era da Bélgica e tinha construido um Hostal ali só para mochileiros, o preco variava de 10 a 12 soles (barato, muito barato e organizado).
Passamos a noite no hostal e o namorado da belga era um peruano que deu muitas informacoes sobre o Valle.
Pela manha decidimos ir até a 'Cruz del Condor', aonde se pode observar os condores logo pela manha. Realmente valeu a pena, os Condores realmente sao surpreendentes, nota-se muito bem a diferenca de tamanho de um Condor com qualquer outra ave.
O problema da Cruz del Condor, é que vao te cobrar 35 Soles para voce ver o Valle del Colca e os Condores, e a minha crítica fica em uma frase: 'Quantos soles vai aos condores? 5, 10, 35? Nao sabia que os condores precisavam de dinheiro.'
Continuamos até Cabanaconde aonde descidimos nao fazer andar pelo Canyon de Colca pois ainda tinhamos que chegar até Huaraz e subir alguma montanha nevada.
Voltamos a Arequipa em um bus turístico e paramos na cidade de Chinvay para tomar um banho nas termas.
Chegando em Arequipa só correria, pegamos nossas mochilas, tomamos um helado e subimos no primeiro onibus HASTA LIMA!!!! 16 horas de viagem, 50 soles, tudo em alta velocidade.
*** Crítica a Cusco
Cusco te cobra 130 soles, algo em torno de R$100,00 para conhecer seus museos e o Vale Sagrado e também te cobra 130 Soles para entrar em Machu Picchu fora os guias. Só eu gastei 30 soles de guia + 260 soles de tickets de entrada, algo em torno de R$240,00 por turista.
Ai comecei a examinar, a praca de Cusco diferente de Arequipa, é super desorganizado, cheio de gente pedindo dinheiro, crianca na rua trabalhando e passando fome.
Com certeza volto a Cusco para ir até Choquequirao, mas nao posso dar mais um centavo para passeios que deveriam melhorar a estrutura total do lugar e nao só para turistas.
Arequipa tem o centro bem organizado e é uma cidade mais bonita que Cusco. Comecamos a procurar algo pra fazer e descobrimos que o mais visitado é o Valle de Colca.
*Dica: O Valle del Colca fica em Cabanaconde. Cabanaconde fica a 6 horas de onibus de Arequipa. Faca esse percurso pegando o onibus na rodoviária que a viagem fica muito mais barata.
Pegamos o onibus sentido Cabanaconde, pagamos 15 Soles apenas, por agencia de turismo custa em torno de 100 soles.Valle del Colca
Chegamos a Cabanaconde e tinha uma 'chica' que parecia turista dentro do bus oferecendo um Hostal. A 'chica' era da Bélgica e tinha construido um Hostal ali só para mochileiros, o preco variava de 10 a 12 soles (barato, muito barato e organizado).
Passamos a noite no hostal e o namorado da belga era um peruano que deu muitas informacoes sobre o Valle.
Pela manha decidimos ir até a 'Cruz del Condor', aonde se pode observar os condores logo pela manha. Realmente valeu a pena, os Condores realmente sao surpreendentes, nota-se muito bem a diferenca de tamanho de um Condor com qualquer outra ave.
O problema da Cruz del Condor, é que vao te cobrar 35 Soles para voce ver o Valle del Colca e os Condores, e a minha crítica fica em uma frase: 'Quantos soles vai aos condores? 5, 10, 35? Nao sabia que os condores precisavam de dinheiro.'Continuamos até Cabanaconde aonde descidimos nao fazer andar pelo Canyon de Colca pois ainda tinhamos que chegar até Huaraz e subir alguma montanha nevada.
Voltamos a Arequipa em um bus turístico e paramos na cidade de Chinvay para tomar um banho nas termas.Chegando em Arequipa só correria, pegamos nossas mochilas, tomamos um helado e subimos no primeiro onibus HASTA LIMA!!!! 16 horas de viagem, 50 soles, tudo em alta velocidade.
*** Crítica a Cusco
Cusco te cobra 130 soles, algo em torno de R$100,00 para conhecer seus museos e o Vale Sagrado e também te cobra 130 Soles para entrar em Machu Picchu fora os guias. Só eu gastei 30 soles de guia + 260 soles de tickets de entrada, algo em torno de R$240,00 por turista.
Ai comecei a examinar, a praca de Cusco diferente de Arequipa, é super desorganizado, cheio de gente pedindo dinheiro, crianca na rua trabalhando e passando fome.
Com certeza volto a Cusco para ir até Choquequirao, mas nao posso dar mais um centavo para passeios que deveriam melhorar a estrutura total do lugar e nao só para turistas.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Cusco novamente..
Cheguei em Cusco sentando em uma privada. Sim meus amigos, a diarréia estava muito pesada.
Passei o sábado todo mau no Hostal de cama por causa da diarréia, nao tive nem a oportunidade de dar uma volta.
No domingo contratamos o passeio do Vale Sagrado novamente.
Quanto ao Vale Sagrado vou poupar palavras e sim algumas recomendacoes.
Recomendacoes:
-Independentemente, conheca o Vale Sagrado antes de conhecer Machu Picchu.
-Esteja com uma paciencia bem apurada.
Contras:
O vale sagrado é um saco, tipo um saco mesmo... muito chato, muito transito, muita poluicao, muito turista, muita loja. Mais fila que banco.
Eu com certeza nao recomendo o Vale Sagrado.
Passei o sábado todo mau no Hostal de cama por causa da diarréia, nao tive nem a oportunidade de dar uma volta.
No domingo contratamos o passeio do Vale Sagrado novamente.Quanto ao Vale Sagrado vou poupar palavras e sim algumas recomendacoes.
Recomendacoes:-Independentemente, conheca o Vale Sagrado antes de conhecer Machu Picchu.
-Esteja com uma paciencia bem apurada.
Contras:O vale sagrado é um saco, tipo um saco mesmo... muito chato, muito transito, muita poluicao, muito turista, muita loja. Mais fila que banco.
Eu com certeza nao recomendo o Vale Sagrado.
A trilha de Salkantay
Muitas pessoas nao sabem, mas Machu Picchu nao está localizado exatamente na cidade de Cusco e sim na cidade de Aguas Calientes. Para chegar a Machu Picchu há várias formas, uma delas é a trilha de Salkantay.
Salkantay é uma montanha nevada de +- 6300m acima do nível do mar que provem água a Cusco.
Vou contar agora sobre a trilha.
1º Dia - O comeco da trilha - 19km.
Acordamos as 4:30 da manha para pegar o bus até um vilarejo que nao me recordo o nome, lá conhecemos nosso guia Edwin e nossos companheiros de trilha, Mikel da Espanha, Edgar, Christovam, Roberto Carlos e o outro que nao me lembro o nome que sao os chilenos, Bruna, Eric, Vivian, e os outros dois que também que nao me lembro do nome que sao os brasileiros e eu e a Laura.
A bagagem máxima permitida era 5kg por pessoa.
Comecamos a trilha após o desayuno, estavamos a 3000m acima do nível do mar, teríamos que chegar a 3800m no mesmo dia. A caminhada do primeiro dia nao foi tao difícil, o que dificulta é ter o ritmo, mas quando esquenta os joelhos comeca a melhorar. O primeiro dia é praticamente subida mas muitas vezes leve.
Quase no final do dia, encontramos a montanha nevada de Huamantay, imagem fantástica para um brasileiro que nunca viu neve, todas as montanhas sao gigantescas nessa regiao, nesse dia mudamos de uma vegetacao meio arida para uma vegetacao nevada, dormimos em acampamento, a noite chegou a -10ºC, recomendo um saco de dormir -15ºC, eu consegui dormir muito bem, mesmo com CHUVA!!!.
2º Dia - A montanha Salkantay
Acordamos as 5:30 com nosso cozinheiro oferecendo um Mate de Coca em nossa barraca. Assim que saio da barraca uma vista impressionante para a montanha Huamantay, toda branca com os picos amarelados pelo sol e um frio do caramba. Tomamos nosso desayuno e recomecamos nossa caminhada.
O segundo dia é considerado o dia mais difícil pois estamos no acampamento denominado Soraypampa que esta a 3850m acima do mar e vamos até El Paso Salkantay a 4650m, tudo isso antes do almoco.
Comecamos nossa caminhada, aonde em apenas 1 hora podemos descobrir o porque do nome da trilha de Salkantay. A montanha é gigantesca, um nevado completo, sem dúvida uma maravilha natural, até agora a maior e a mais bela montanha que vi. Para chegar a passagem da montanha, precisamos passar por um 'zigue-zague', provavelmente algo de 400m de uma vez, uma subida ingreme em altitude, experiencia difícil mas válida.
Chegamos a passagem, pudemos apreciar toda a montanha Salkantay, a montanha é tao grande que comeca nevada e acaba com um clima sub-tropical. Pudemos brincar um pouco com neve, fazer guerra e comer neve. Comecamos a descer, o clima foi mudando rapidamente, para uma mata fechada, lembrou muito o Brasil. A descida se mostrou muito mais difícil que a subida, meu joelho machucado de janeiro quando cai de moto se mostrou bem fraco na descida, mas nao tinha volta. Descemos de 4650m até 2800m aonde fizemos nosso acampamento em um lugar muito parecido com a ilha de Lost, a temperatura estava bem melhor, pudemos conhecer melhor Mikel e os chilenos, pessoal muito gente fina. Nesse dia andamos 21km no total.
3º Dia - Santa Tereza e as águas termais.
Acordamos como de costume bem cedo, as 5:30, as pernas estavam doendo um pouco, 2 dias sem tomar banho, estavamos no meio da trilha e ainda tinhamos metade da caminhada, esse dia seria um pouco fácil dizia o guia, mas nao para mim, pois era apenas descida e meu joelho estava meio dolorido, mas vamos nessa.
Comecamos novamente a caminhada, logo a temperatura já nos pegou, estava bem mais quente estavamos descendo de 2800m a 1700m. A mata cada vez ficava mais densa e mais parecia o Brasil, nesse dia tivemos a oportunidade de comer muitas frutas, sendo uma delas uma tal de galtillas eu acho, que é um irmao do maracujá mas muito doce e que é muito saborosa. Continuamos nossa caminhada, foi bem rápido até a estrada, aonde pudemos molhar nossos pés no rio Huamantay que trás as águas do Salkantay, essa água sim era gelada, mesmo com todo calor 5 minutos com o pé dentro da água já congelava. Desse rio pegamos um carro até Santa Tereza, aonde já chegamos em nosso acampamento.
Esse dia é considerado o dia mais fácil, mas foi o dia que meus joelhos mais sentiram, o esquerdo tinha comecado a doer por causa da falta de equilibrio entre os dois joelhos.
Do acampamento fomos conhecer as águas termais de Santa Tereza. Depois de tanta caminhada entramos em uma piscina de água bem quente, parecia até um resort, cheio de gringos que estavam fazendo a trilha. Voltamos ao acampamento e ainda tivemos uma janta digna de trilheiros. A noite foi uma temperatura razoavel. A caminhada foi de 14km no dia.
4º Aguas Calientes - Avistamos finalmente nossa meta.
Comecamos nossa caminhada ligeiros, esse dia pudemos acordar um pouco mais tarde, as 7:30. Fomos eu Laura e Mikel na frente, cruzamos o rio e algumas montanhas até chegarmos na estrada sentido a hidroelétrica, que era nosso ponto de parada. Almocamos em uma estacao aonde muitas pessoas podiam escolher ir de trem ou continuar caminhando, escolhemos ir caminhando pelos trilhos. Como sempre a natureza impressionava, com os pés cansados, os joelhos machucados, a caminhada pelos trilhos era difícil mas já conseguiamos avistar muito bem algumas ruínas de Machu Picchu e a montanha de Wayna Picchu. Estavamos em ritmo acelerado e chegamos no meio da tarde em Aguas Calientes. Sentamos na Plaza e logo encontramos nossos respectivos hostals. Trocamos de hostal pois nosso hostal estava muito mau, o chuveiro estava quebrado. Fomos descansar cedo para seguirmos a Machu Picchu.
5º Machu Picchu e Wayna Picchu
Bem cedo, mas bem cedo mesmo... Laura acordou as 3h para seguir para Machu Picchu andando, ou seja, subir 1900 degraus. Eu estava com muita dor no joelho e achei melhor ir de onibus. Nao fez muita diferenca afinal. Eu acordei as 4h para comprar as passagens de onibus e pegar o primeiro onibus para tentar subir o Wayna Picchu. Peguei o terceiro onibus e descobri que Edwin tinha dado o meu bilhete para Laura e que Laura já estava na fila para pegar o ticket para o Wayna. Laura pegou o ticket das 10h para ela e veio correndo me entregar o bilhete para entrar em Machu Picchu, tudo muito tenso, maior correria as 6h da manha. Cheguei na fila do Wayna e estava meu amigo Mikel de Espanha guardando fila para mim, logo que entrei na fila passou um senhor e me perguntou: 'Que horas vai subir?' eu disse que as 10h, e carimbou meu ticket e pronto, minha entrada ao Wayna estava garantida. O dia estava chuvoso e nublado.
Fizemos o tour por Machu Picchu com Edwin e com o grupo da trilha, depois pegamos a fila para registrar a entrada no Wayna.
Wayna Picchu
Comecamos nossa caminhada, um pouco cansados os dois por causa da trilha de vários dias, chegamos em um entroncamento, para esquerda 'Grande Caverna' e para a direita 'Wayna Picchu'. Falei para Laura que deveríamos ir sentido Grande Caverna já que Mikel tinha ido na frente e nao sabíamos a rota que tinha feito, disse tudo isso um pouco insconsciente, só tinha visto o mapa que dava pra chegar ao cume de Wayna pela rota da Grande Caverna.
Comecamos nossa caminhada, a paisagem era maravilhosa, me lembrava muito as trilhas da Serra do Mar, nesse momento estava chovendo. Logo reparamos que só estavamos descendo, e descendo e descendo, e escadas com degraus gigantescos. Depois de descermos muito, mas muito mesmo, chegamos a Grande Caverna, e tinhamos total nocao que estavamos muito longe do Wayna Picchu. Descansamos como uns 15 minutos e continuamos nossa caminhada para subir o Wayna, dessa vez tinha uma dificuldade, agora era só subida ingreme. Subimos, subimos, subimos e subimos muito, algumas partes super perigosas, se a pessoa tiver qualquer medo de altura nao é recomendado fazer o Wayna e muito menos o caminho da Grande Caverna, depois de muito esforco, chegamos ao cume do Wayna Picchu.
O que vimos... tudo branco... uma grande névoa. Perguntamos ao guarda do cume do Wayna se provavelmente saíria as névoas para conseguirmos ver Machu Picchu e ele nos disse 'Paciencia Chicos!' Esperamos uns 20 minutos e logo estava Machu Picchu a nossa frente, a caminhada tinha válido a pena. Logo comecamos nossa descida, estava chovendo bastante e a descida é ao meu ver foi muito perigosa, há umas escadas bem pequenas e estava tudo molhado e os joelhos ferrados e os pés doendo mas tudo bem, descemos em 25 min. Entramos para comecar o Wayna as 10:38 e saímos as 14:27. Quase 4 horas de caminhada.
Depois andamos mais um pouco em Machu Picchu e fomos embora.
Voltando a Aguas Calientes, descidimos comer uma comida cara, paramos em um restaurante que é alguma coisa assim 'La retama del Che', digo o nome pq nao recomendo a ninguém, comemos uma comida que estava com um gosto muito bom, um macarraozao até muito bem servido, mas infelizmente peguei uma diarréia daquelas muito FEROZ! Estou a 4 dias e ainda nao estou 100%, mas já estou melhorando.
*****
Recomendacoes:
-Se voce tem dúvida da sua saúde, nao pense em fazer a trilha de Salkantay.
-Se voce nao estiver aclimatado, nao pense em fazer a trilha de Salkantay.
-Se voce liga se os cozinheiros peguem sua comida com a mao, nao pense em fazer a trilha de Salkantay.
-Cuidado com a comida cara, da diarréia, viva a comida de 10 soles. Estou vivendo de comida confiável por 4 dias, ou seja, Mcdonalds.
Observacao:
Machu Picchu é fantástico, mas uma coisa eu notei... Que se pode juntar 2, 3 ou 200 nacoes, sendo elas Incas, Maias, Brasileiros ou o que for e todos podem construir alguma cidade, mas ainda nao vai superar a Montanha Nevada de Salkantaym, Salar de Uyuni ou a Floresta Amazonica.
A Natureza Divina.
Salkantay é uma montanha nevada de +- 6300m acima do nível do mar que provem água a Cusco.
Vou contar agora sobre a trilha.
1º Dia - O comeco da trilha - 19km.Acordamos as 4:30 da manha para pegar o bus até um vilarejo que nao me recordo o nome, lá conhecemos nosso guia Edwin e nossos companheiros de trilha, Mikel da Espanha, Edgar, Christovam, Roberto Carlos e o outro que nao me lembro o nome que sao os chilenos, Bruna, Eric, Vivian, e os outros dois que também que nao me lembro do nome que sao os brasileiros e eu e a Laura.
A bagagem máxima permitida era 5kg por pessoa.
Comecamos a trilha após o desayuno, estavamos a 3000m acima do nível do mar, teríamos que chegar a 3800m no mesmo dia. A caminhada do primeiro dia nao foi tao difícil, o que dificulta é ter o ritmo, mas quando esquenta os joelhos comeca a melhorar. O primeiro dia é praticamente subida mas muitas vezes leve.
Quase no final do dia, encontramos a montanha nevada de Huamantay, imagem fantástica para um brasileiro que nunca viu neve, todas as montanhas sao gigantescas nessa regiao, nesse dia mudamos de uma vegetacao meio arida para uma vegetacao nevada, dormimos em acampamento, a noite chegou a -10ºC, recomendo um saco de dormir -15ºC, eu consegui dormir muito bem, mesmo com CHUVA!!!.2º Dia - A montanha Salkantay
Acordamos as 5:30 com nosso cozinheiro oferecendo um Mate de Coca em nossa barraca. Assim que saio da barraca uma vista impressionante para a montanha Huamantay, toda branca com os picos amarelados pelo sol e um frio do caramba. Tomamos nosso desayuno e recomecamos nossa caminhada.
O segundo dia é considerado o dia mais difícil pois estamos no acampamento denominado Soraypampa que esta a 3850m acima do mar e vamos até El Paso Salkantay a 4650m, tudo isso antes do almoco.
Comecamos nossa caminhada, aonde em apenas 1 hora podemos descobrir o porque do nome da trilha de Salkantay. A montanha é gigantesca, um nevado completo, sem dúvida uma maravilha natural, até agora a maior e a mais bela montanha que vi. Para chegar a passagem da montanha, precisamos passar por um 'zigue-zague', provavelmente algo de 400m de uma vez, uma subida ingreme em altitude, experiencia difícil mas válida.
Chegamos a passagem, pudemos apreciar toda a montanha Salkantay, a montanha é tao grande que comeca nevada e acaba com um clima sub-tropical. Pudemos brincar um pouco com neve, fazer guerra e comer neve. Comecamos a descer, o clima foi mudando rapidamente, para uma mata fechada, lembrou muito o Brasil. A descida se mostrou muito mais difícil que a subida, meu joelho machucado de janeiro quando cai de moto se mostrou bem fraco na descida, mas nao tinha volta. Descemos de 4650m até 2800m aonde fizemos nosso acampamento em um lugar muito parecido com a ilha de Lost, a temperatura estava bem melhor, pudemos conhecer melhor Mikel e os chilenos, pessoal muito gente fina. Nesse dia andamos 21km no total.3º Dia - Santa Tereza e as águas termais.
Acordamos como de costume bem cedo, as 5:30, as pernas estavam doendo um pouco, 2 dias sem tomar banho, estavamos no meio da trilha e ainda tinhamos metade da caminhada, esse dia seria um pouco fácil dizia o guia, mas nao para mim, pois era apenas descida e meu joelho estava meio dolorido, mas vamos nessa.
Comecamos novamente a caminhada, logo a temperatura já nos pegou, estava bem mais quente estavamos descendo de 2800m a 1700m. A mata cada vez ficava mais densa e mais parecia o Brasil, nesse dia tivemos a oportunidade de comer muitas frutas, sendo uma delas uma tal de galtillas eu acho, que é um irmao do maracujá mas muito doce e que é muito saborosa. Continuamos nossa caminhada, foi bem rápido até a estrada, aonde pudemos molhar nossos pés no rio Huamantay que trás as águas do Salkantay, essa água sim era gelada, mesmo com todo calor 5 minutos com o pé dentro da água já congelava. Desse rio pegamos um carro até Santa Tereza, aonde já chegamos em nosso acampamento.
Esse dia é considerado o dia mais fácil, mas foi o dia que meus joelhos mais sentiram, o esquerdo tinha comecado a doer por causa da falta de equilibrio entre os dois joelhos.Do acampamento fomos conhecer as águas termais de Santa Tereza. Depois de tanta caminhada entramos em uma piscina de água bem quente, parecia até um resort, cheio de gringos que estavam fazendo a trilha. Voltamos ao acampamento e ainda tivemos uma janta digna de trilheiros. A noite foi uma temperatura razoavel. A caminhada foi de 14km no dia.
4º Aguas Calientes - Avistamos finalmente nossa meta.
Comecamos nossa caminhada ligeiros, esse dia pudemos acordar um pouco mais tarde, as 7:30. Fomos eu Laura e Mikel na frente, cruzamos o rio e algumas montanhas até chegarmos na estrada sentido a hidroelétrica, que era nosso ponto de parada. Almocamos em uma estacao aonde muitas pessoas podiam escolher ir de trem ou continuar caminhando, escolhemos ir caminhando pelos trilhos. Como sempre a natureza impressionava, com os pés cansados, os joelhos machucados, a caminhada pelos trilhos era difícil mas já conseguiamos avistar muito bem algumas ruínas de Machu Picchu e a montanha de Wayna Picchu. Estavamos em ritmo acelerado e chegamos no meio da tarde em Aguas Calientes. Sentamos na Plaza e logo encontramos nossos respectivos hostals. Trocamos de hostal pois nosso hostal estava muito mau, o chuveiro estava quebrado. Fomos descansar cedo para seguirmos a Machu Picchu.
5º Machu Picchu e Wayna Picchu
Bem cedo, mas bem cedo mesmo... Laura acordou as 3h para seguir para Machu Picchu andando, ou seja, subir 1900 degraus. Eu estava com muita dor no joelho e achei melhor ir de onibus. Nao fez muita diferenca afinal. Eu acordei as 4h para comprar as passagens de onibus e pegar o primeiro onibus para tentar subir o Wayna Picchu. Peguei o terceiro onibus e descobri que Edwin tinha dado o meu bilhete para Laura e que Laura já estava na fila para pegar o ticket para o Wayna. Laura pegou o ticket das 10h para ela e veio correndo me entregar o bilhete para entrar em Machu Picchu, tudo muito tenso, maior correria as 6h da manha. Cheguei na fila do Wayna e estava meu amigo Mikel de Espanha guardando fila para mim, logo que entrei na fila passou um senhor e me perguntou: 'Que horas vai subir?' eu disse que as 10h, e carimbou meu ticket e pronto, minha entrada ao Wayna estava garantida. O dia estava chuvoso e nublado.
Fizemos o tour por Machu Picchu com Edwin e com o grupo da trilha, depois pegamos a fila para registrar a entrada no Wayna.Wayna Picchu
Comecamos nossa caminhada, um pouco cansados os dois por causa da trilha de vários dias, chegamos em um entroncamento, para esquerda 'Grande Caverna' e para a direita 'Wayna Picchu'. Falei para Laura que deveríamos ir sentido Grande Caverna já que Mikel tinha ido na frente e nao sabíamos a rota que tinha feito, disse tudo isso um pouco insconsciente, só tinha visto o mapa que dava pra chegar ao cume de Wayna pela rota da Grande Caverna.
Comecamos nossa caminhada, a paisagem era maravilhosa, me lembrava muito as trilhas da Serra do Mar, nesse momento estava chovendo. Logo reparamos que só estavamos descendo, e descendo e descendo, e escadas com degraus gigantescos. Depois de descermos muito, mas muito mesmo, chegamos a Grande Caverna, e tinhamos total nocao que estavamos muito longe do Wayna Picchu. Descansamos como uns 15 minutos e continuamos nossa caminhada para subir o Wayna, dessa vez tinha uma dificuldade, agora era só subida ingreme. Subimos, subimos, subimos e subimos muito, algumas partes super perigosas, se a pessoa tiver qualquer medo de altura nao é recomendado fazer o Wayna e muito menos o caminho da Grande Caverna, depois de muito esforco, chegamos ao cume do Wayna Picchu.
O que vimos... tudo branco... uma grande névoa. Perguntamos ao guarda do cume do Wayna se provavelmente saíria as névoas para conseguirmos ver Machu Picchu e ele nos disse 'Paciencia Chicos!' Esperamos uns 20 minutos e logo estava Machu Picchu a nossa frente, a caminhada tinha válido a pena. Logo comecamos nossa descida, estava chovendo bastante e a descida é ao meu ver foi muito perigosa, há umas escadas bem pequenas e estava tudo molhado e os joelhos ferrados e os pés doendo mas tudo bem, descemos em 25 min. Entramos para comecar o Wayna as 10:38 e saímos as 14:27. Quase 4 horas de caminhada.Depois andamos mais um pouco em Machu Picchu e fomos embora.
Voltando a Aguas Calientes, descidimos comer uma comida cara, paramos em um restaurante que é alguma coisa assim 'La retama del Che', digo o nome pq nao recomendo a ninguém, comemos uma comida que estava com um gosto muito bom, um macarraozao até muito bem servido, mas infelizmente peguei uma diarréia daquelas muito FEROZ! Estou a 4 dias e ainda nao estou 100%, mas já estou melhorando.*****
Recomendacoes:
-Se voce tem dúvida da sua saúde, nao pense em fazer a trilha de Salkantay.
-Se voce nao estiver aclimatado, nao pense em fazer a trilha de Salkantay.
-Se voce liga se os cozinheiros peguem sua comida com a mao, nao pense em fazer a trilha de Salkantay.
-Cuidado com a comida cara, da diarréia, viva a comida de 10 soles. Estou vivendo de comida confiável por 4 dias, ou seja, Mcdonalds.
Observacao:
Machu Picchu é fantástico, mas uma coisa eu notei... Que se pode juntar 2, 3 ou 200 nacoes, sendo elas Incas, Maias, Brasileiros ou o que for e todos podem construir alguma cidade, mas ainda nao vai superar a Montanha Nevada de Salkantaym, Salar de Uyuni ou a Floresta Amazonica.
A Natureza Divina.
domingo, 19 de julho de 2009
Cusco - A capital INCA.
Em Cusco chegamos em um Hostal pela madrugada, fomos direto pra cama. Logo que acordamos descobrimos que estavamos bem longe da Plaza de Armas, mas como ganhamos uma noite de graca no Hostal nao teve problema. Saímos por Cusco, o lugar é repleto de turista, o povo Peruano chega a ser minoria.
Cusco é fantástico, mas é um pouco caro, pagamos pela trilha de Salkantay, mudamos nosso roteiro, que iríamos fazer Choquequirao mas pensamos em poupar dinheiro para chegarmos ao Equador. E também compramos o bilhete que da acesso a vários lugares importantes na história Inca.Cusco está a 3300m acima do nível do mar, a temperatura é um pouco mais quente que Campos do Jordao. A comida é relativamente barata, pudemos comer peixe, frango, mcdonalds e etc.
Agora estamos nos preparando para a trilha que sai as 4h da manha, ou seja, daqui umas 6h.
Uma história que aconteceu aqui, que como é um lugar turístico Inca eu e Laura fomos em várias agencias de turismo, e em muitas vimos 'Ayahuasca y San Pedro' , sim meus amigos, aqui se vende Ayahusca infelizmente, perguntamos o preco em uma, tinha flyer e tudo mais, Ayahuasca a U$270,00, sim, duzentos e setenta doláres, com direito a tres xamas pra voce. Estou citando essa infeliz história de algo que esta sendo banalizado aqui.De resto até aqui vai tudo bem. Logo escreverei sobre a trilha.
Respostas e perguntas dos comentários.
Clarissa: quanto voces pagaram nesse juliet tours ? pelo visto, recomenda né ?
Pagamos U$105,00 por pessoa com passagem de Potosi a Uyuni e Hostal em Uyuni incluído. Recomendo completamente, mas tem que ser com a Nena e o Ruben.
Finalmente PERU!
Finalmente chegamos ao Peru, vimos de onibus e paramos em Puno, cidade que peruana que também tem o Titikaka.
Logo que chegamos saímos direto para o passeio de barco pelo lago Titikaka, logo que entramos no barco já reparamos como o turismo é bem mais comodo no Peru, as poltronas do barco eram reclináveis e o guia realmente era um guia.
Nas Islas Flotantes verdadeiras no Peru pudemos apreciar aonde vive o povo, o lugar é cercado de islas flotantes aonde moram pessoas.
Depois voltamos a Puno aonde pudemos ver a diferenca entre a Bolívia e o Peru. O Peru investe muito mais em turismo, pode usar VISA, MASTERCARD e etc. Comemos uma Pizza e voltamos para a rodoviária para pegar o bus para Cusco.
O onibus, foi o pior de todos, pegamos um busao cheio de turistas, o problema é que o onibus parecia aviao, devia ter umas 56 cadeiras, o motorista dirigia muito mau, e a viagem parecia uma constante descida, finalmente chegamos em Cusco, inteiros, as 5h da manha.
Logo que chegamos saímos direto para o passeio de barco pelo lago Titikaka, logo que entramos no barco já reparamos como o turismo é bem mais comodo no Peru, as poltronas do barco eram reclináveis e o guia realmente era um guia.
Nas Islas Flotantes verdadeiras no Peru pudemos apreciar aonde vive o povo, o lugar é cercado de islas flotantes aonde moram pessoas.
Depois voltamos a Puno aonde pudemos ver a diferenca entre a Bolívia e o Peru. O Peru investe muito mais em turismo, pode usar VISA, MASTERCARD e etc. Comemos uma Pizza e voltamos para a rodoviária para pegar o bus para Cusco.O onibus, foi o pior de todos, pegamos um busao cheio de turistas, o problema é que o onibus parecia aviao, devia ter umas 56 cadeiras, o motorista dirigia muito mau, e a viagem parecia uma constante descida, finalmente chegamos em Cusco, inteiros, as 5h da manha.
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